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20/02/2009

Desempregados

Foram banidos,
Riscados, rasurados
Do mercado de trabalho
Ao que parece, já não são necessários
Agora são: Desempregados.
Aos milhares
Homens e Mulheres
Em comum: o desespero,
Cozido em lenta agonia
Sem trabalho, sem dinheiro
Foi-se o brio, foi-se o orgulho.
Confrontam-se com eminente miséria
São como, pequenas almas penadas,
Procurando por respostas.
Em vão…
Ninguém lhes dá mão.
Onde estás velha nação?
Não nos deste educação
E hoje, negas-nos o pão.

Memória

Se ao menos eu pudesse…
Parar o tempo.
Voltar atrás …
E mudar, um só instante…

E dizer não!
Mudar de opinião!

Se ao menos chorasse…
Se ao menos desesperasse…
Se ao menos estes os meus lamentos
Me fizessem sentir, menos …

Culpa.
Que me invade em catadupa
E se entranha e me devora
Mesmo agora, nesta hora.

Tudo o que ficou lá atrás…
Me parece, tão, presente.
Vivo o peso do remorso
Porque é que eu não esqueço?

Vou parar.
E dizer não!
Mudar de opinião