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29/01/2009

O tempo do teu tempo

Querias tu, que eu fosse
Presença fiel, nas tuas horas mais duras
Mas eu nasci a sonhar, com outras terras
Com miragens…
Com mil e uma paragens
E também tenho o dever
De ser;
Quem eu bem entender!
Não suporto grilhões nem amarras!
Não quero! Não gosto!
E mesmo que pudesse…
Não quero!
Viver assim…
Supostamente… fiel e dedicada...
Queres viver,
Através de mim,
Por mim
Tudo aquilo que perdeste.
Quem te deu esse direito?
Existes tu,
Existo eu…
Será que não prendeste nada?
Nascemos e morremos sós!
É o que temos de mais certo.
Bem sei, tens medo da morte
Não adianta fingires.
Eu compreendo, mas nao aceito!
Que sejas tu, o meu algoz.

Resposta Breve

Ajoelho-me e grito!
Bem lá pró fundo,
Para dentro do infinito,
Toda a raiva;
A fúria contida,
E imóvel … eu espero…
Pacientemente aguardo…
Que esse tal sujeito;
O eco …. Eco …
Me responda
Me devolva
Bem lá do fundo
Do infinito,
As perguntas
Em respostas
Há dois minutos …
Nada!
E tantos segundos…
Agora passados
Nada vezes nada!
Pesados silêncios
É tudo o que ouço
Deste sítio inócuo
Despojado de sentido
Ajoelho-me e grito bem alto!
Já não sinto!
Nem sequer um sopro
Uma réstia de vida.